A Incrível Resiliência dos Jogos de Tabuleiro

A Incrível Resiliência dos Jogos de Tabuleiro

Ainda existem jogos de tabuleiro?
A resposta é… sim! E tá aí algo que parece eterno: os jogos de tabuleiro, a despeito de toda a tecnologia dos dias atuais, seguem firmes e fortes! Segundo pesquisadores, os primeiros jogos do gênero datam de 7.000 a.C., e o jogo mais antigo que se tem notícia chama-se Mancala, com origem na África.

Os jogos de tabuleiro se disseminaram através da expansão marítima, como quase tudo na antiguidade. Cada cultura foi então moldando seus próprios jogos de acordo com seus costumes: os indianos, por exemplo, criaram o xadrez; os incas, o jogo de damas; e por estas bandas tupiniquins, o jogo da onça.

Lembro bem do Banco Imobiliário, War, Monopólio, Moinhos, Damas, etc., até chegar ao xadrez — e a partir daí, tudo ficou mais intelectualizado, cheio de estratégias e perigos. Adorava jogar xadrez; nem sei se hoje consigo...

O jogo de tabuleiro é algo lúdico, que mexe com nossos ímpetos e criatividade, mesmo que nos arrisquemos através de dados — que, muitas vezes traiçoeiros, nos puxam o tapete quando estamos quase com a mão na taça.

Em 2022, foram lançados quase 700 novos títulos no Brasil, uma demonstração clara de que o mercado para esse tipo de produto segue sólido. Talvez, então, não seja surpresa que se trate de um mercado bilionário em nível mundial.

Segundo a ABRINQ – Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos, o setor nacional teve um faturamento de R$ 7,8 bilhões em 2021, sendo os jogos de tabuleiro responsáveis por 10% desse montante — ou seja: R$ 780 milhões.

Nada mau para um segmento que muita gente acredita ter sido esfarelado pelos jogos eletrônicos, digitais e pela internet. Enquanto existir a vontade de brincar, tem mercado para todo mundo. Os números não me deixam mentir.

Compartilhe este artigo

Comentários (0)

Carregando comentários...