Brasileira morre em vulcão na Indonésia

Infelizmente restou trágica a expectativa de salvar a brasileira que despencou pela encosta de um vulcão na Indonésia. Juliana Marins, 26 anos, publicitária carioca não suportou aguardar por dias um socorro que só chegou quando ela já não tinha vida. Dá ´para pensar... com tanta tecnologia, será mesmo que não havia meios de fazer chegar até ela, que já havia sido localizada por um drone. Este mesmo aparelho poderia ter sido usado para fazer chegar até Juliana alimentos, água, roupas quentes, ou não? Fica a dúvida, até porque, pelo que se sabe, as autoridades da Indonésia não se preocuparam muito com o caso, inclusive a família de Juliana irá a Justiça por negligência. O vulcão Monte Rinjani, onde a tragédia ocorreu é visitado todos os anos por milhares de turistas e outras mortes já aconteceram. Para fazer o resgate a equipe de socorristas trabalhou com um sistema de cordas e içamento, mas na verdade, quem realmente chegou até ela foi Agam, alpinista e guia na Indonésia que, voluntário, encarou o perigo que ninguém queria encarar. Agam desceu até Juliana, que chegou a ser localizada por um drone "pilotado" por turistas espanhóis, ela estava viva até então. Mas nosso herói já encontrou a brasileira morta, ficou durante a madrugada com o corpo e pela manhã iniciou o resgate.
AGONIA
O acidente ocorreu sexta feira dia 20 de junho, foram cinco dias desde a queda até o corpo ser encontrado. Até então uma espécie de "apagão" nublava as notícias sobre o paradeiro de Juliana, tempo suficiente para que o Brasil se comovesse com o acontecido. Juliana despencou de cerca 300 metros da borda do vulcão depois de ser deixada pára trás pelo guia que seguiu com o restante do grupo. A brasileira alegou cansaço e ficou descansando na beira daquela monstruosidade em plena noite escura. O guia deveria voltar em seguida, e aqui ninguém está acusando o rapaz, o que fez depois de algum tempo, mas ela já não estava. Possivelmente tentou prosseguir e despencou por 300 metros em um primeiro momento, quando ainda foi flagrada viva pelo drone dos espanhóis. Quando foi encontrada já estava a 600 metros da borda, possivelmente tenha tentado sair de onde estava e acabou descendo mais naquele terror íngreme.
ALEXANDRE PATO
Alexandre Pato ex jogador se ofereceu para custear o translado do corpo der Juliana. O valor é estimado em 20.000 a 30.000 Reais, quantia com a qual a família de Juliana não poderia arcar. O Ex atleta se sensibilizou com o acontecido e procurou a família da publicitária se oferecendo para pagar os custos do translado. Taí um craque dentro e fora de campo!
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