Fúria no elevador

Fúria no elevador

o ataque que deixou o Brasil chocado.

Mulher é agredida com mais de 60 socos no rosto dentro de um elevador. Igor Eduardo Pereira Cabral,29, é o nome do covarde agressor que desfigurou a namorada Juliana Garcia dos Santos,35, dia 29 de julho em Natal - RN. O ataque aconteceu em um elevador e foi captado pela câmera, que mostra o total descontrole do agressor, um ex jogador de basquete e fisiculturista, ou seja: alguém muito mais forte que a moça indefesa. De acordo com a vítima, depois da agressão Igor agiu como se nada tivesse acontecido. Mas o porteiro do prédio viu tudo pelo monitor e chamou a polícia. O criminoso não reagiu à prisão. Juliana teve quatro ossos do rosto quebrados e precisou fazer uma reconstituição facial. O incrível é que Igor alegou ter um surto por conta de um ataque de claustrofobia, era só o que faltava... claro que ninguém caiu nessa. E mais: a polícia puxou a ficha do rapaz e a tal revelava um histórico de agressões à Juliana incluindo violência psicológica inclusive ao tentar convencer a moça a suicidar-se, ou seja, o cara não era santo.

Arrependimento

E, como sempre acontece nesses casos o agressor agora se diz ser um bom moço e está arrependido, inclusive divulgou nota pedindo perdão à Juliana e sua família ( isso também não é novidade nesses casos, o problema é que tem vítima que cai nessa) e garante que vai procurar ajuda. Juliana alega que não tem outra saída que não seja ser forte nessa hora. O rosto devastado serve como um sinal de alerta a outras mulheres que vivem na iminência de um ataque cujos primeiros sinais muitas vezes mal é disfarçado pelo potencial agressor. Juliana se recupera do ataque e segue cheia de sonhos. Já o ogro segue na cadeia, aliás, está denunciando que policiais deram uma "chegadinha" nele em uma salinha separada. O termo "chegadinha" fica por conta deste autor.

Feminicídio

Quatro mulheres são assassinadas por dia no Brasil. Foram 1.459 vítimas em 2024, um aumento de 0,69% em relação a 2023, de acordo com o Mapa da Segurança Pública de 2025, divulgado nesta quarta feira - 11. A região centro-oeste manteve a maior taxa de feminicídios com 1.87 caso por 100 mil mulheres em 2024, superando a média nacional. Juliana, por pouco, não entrou para esta macabra estatística.

Igor o agressor - imagem Blog do Bagada
Igor o agressor - imagem Blog do Bagada
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