Trama macabra em Porto Alegre

Segunda feira dia primeiro de setembro, funcionários do guarda-volumes d a rodoviária de Porto Alegre estranharam o forte odor que exalava de uma das muitas malas ali guardadas. Foram conferir achando que possivelmente era alguma carne de animal destinado à alimentação que haviam esquecido, coisa nada rara por ali. Mas não. Ao abrirem a mala se depararam com o horror. Um dorso de mulher estava embalado em plástico - talvez na tentativa vã de evitar o mau cheiro. Chamaram a polícia. As imagens das câmeras de sugurança mostram um homem deixando o objeto dia 20 de agosto. Segundo Henrique Zamora Rodrigues, supervisor do setor, a bagagem estava destinada a ser retirada por somente uma pessoa conforme sinoooalização do objeto.

Só piora

A polícia então resolveu bater com o DNA dos braços e pernas encontradas dia 16 de agostp na Zona Leste de Porto Alegre. Bateu! Fosse quem fosse o homem que deixou a mala na rodoviária, era este, o autor do crime na Zona Leste. Nas imagens da câmera de segurança do guarda-volumes aparece um sujeito com máscara cirurgica, boné e luvas, sim, "vestia" esse aspecto sinistro para deixar a mala macabra. mas não adintou de nada a tal "esperteza" do criminoso. Nunca passou pela sua cabeça que seu disfarce ajudaria a polícia a persegui-lo dias depois através de câmeras de segurança, pelas ruas da capital gaúcha.Foi em um comércio que as câmeras do local mostraram o assassino, agora descuidado,o tirando a máscara

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Piora mais ainda

Foi quando o rosto do publicitário Ricardo Jardim, 66 anos,aquele mesmo que matou e emparedou a propria mãe em casa no bairro MontSerrat em 2015. Estava solto, embora foragido da Justiça após conseguir uma progressão de pena, mas tirou a tornozeleira e fugiu. Não para muito longe. Estava vivendo tranquilamente em uma pousada na |Zona Norte; foi quando conheceu sua próxima vítima, uma manicure de 65 anos que caiu de pronto na lábia de Ricardo.O motivo de ter esquartejado a então namorada foi o mesmo que ocasionou a barbárie infligida a própria mãe: ganância. No caso da progenitora uma herança de 400.000,00 foi o motivo, com a namorada foi cartão de crédito e o que mais podia amealhar.

Megalomania

Ricardo se achava o mais esperto dos caras, queria que seu ediondo crime fosse conhecido em todo o Brasil, mas seu autor não. O assassino caiu da sua própria pretensão, embora, segundo a polícia, seja um sujeito inteligente e bem falante, inclusive criava perfis falsos na internet para atrair mulheres. Enfim, tudo se encaixou no final - com o perdão do trocadilho - os membros pertenciam ao tronco encontrado na mala segundo o exame de DNA. A pol[icia agora quer saber onde Ricardo deixou a cabeça da namorada. O assassino conseguiu seu intento, o crime impressionou o país, mas seu anonimato não aconteceu. Seu rosto foi junto, colado feito um selo, e ficará lá para sempre,como o horroroso autor desssa trama macabro.

O criminoso flagrado por câmeras